TRADUZIR

CARMEN/SHAKESPEARE – ACTO 1º (visita guiada) Encontro | INTERNACIONAL

  • Olga Mesa + Ruiz Infante
  • 17 NOVEMBRO 15H
  • EAV Parque Lage


SOBRE O ESPETÁCULO

Carmen/Shakespeare é uma obra musical, coreográfica e visual, de múltiplas caras e dimensões. A sonoridade dos sonetos de amor de Shakespeare, aliada a ópera de Bizet, constituem o núcleo explosivo e é o ponto de partida da obra.
Aqui não se trata de interpretar Carmen nem Shakespeare, mas sim de invocar a energia de um corpo mítico (mitológico, lendário, utópico) e tentar ser possuído por ele. Em cena, um homem e uma mulher se encontram no interior de uma armadilha tecnológica construída por eles mesmos (uma sala repleta de câmeras e projetores). Esta máquina é um terceiro personagem: impondo rituais cíclicos a toda a execução.

SOBRE A COREÓGRAFA

A coreógrafa Olga Mesa e o artista visual Francisco Ruiz Infante trabalham com processos híbridos entre dança, performance, música vídeo e tecnologia voltados para temas como corpo, memória, presença e movimento.
A coreógrafa Olga mesa conheceu o artista multimídia Francisco ruiz de Infante em oficina realizada em janeiro de 2006. Ambos são do norte da Espanha e nunca tinham trabalhado juntos. Repetiram o encontro em 2010, quando Olga convidou Francisco para participar do projeto “el lamento de Blancanieves”. A partir daí, surgiu a vontade de produzir um espetáculo em conjunto. O resultado poderá ser visto no festival na obra musical, coreográfica e visual “Carmen/shakespeare – acto 1o (visita guiada)”. Em cena, um homem e uma mulher estão dentro de uma armadilha tecnológica que eles construíram para si mesmos. ao som dos sonetos de amor de shakespeare e da ópera de Bizet, essa máquina irá funcionar como um terceiro personagem que vai revelar as relações de desejo e poder, jogo e manipulação do casal. Este projeto se desenvolverá durante três anos, entre 2013 e 2015, em atos independentes e complementares.

FICHA TÉCNICA

Concepção, interpretação, coreografia, trilha sonora, textos: Francisco Ruiz de Infante & Olga Mesa | Espaços Sonoros: Construídos a partir de extratos do Acto 1º da ópera Carmen de Bizet dirigida por G. Prêtre com Maria Callas | Textos adicionais: Extratos diálogos/enunciados da ópera Carmen (livreto de H. Meilhac e L. Halévy. Sonetos 43 e 102 de W. Shakespeare | Imagens adicionais: Google Maps | Produção: Cie Olga Mesa, Hors Champ, Fuera de Campo | Coprodução: Marseille Objectif Danse (FR), Centre Chorégraphique National de Montpellier Languedoc-Roussillon, (FR), Théâtre Pôle Sud, Estrasburgo (FR)

FICHA TÉCNICA

Concepção, interpretação, coreografia, trilha sonora, textos: Francisco Ruiz de Infante & Olga Mesa | Espaços Sonoros: Construídos a partir de extratos do Acto 1º da ópera Carmen de Bizet dirigida por G. Prêtre com Maria Callas | Textos adicionais: Extratos diálogos/enunciados da ópera Carmen (livreto de H. Meilhac e L. Halévy. Sonetos 43 e 102 de W. Shakespeare | Imagens adicionais: Google Maps | Produção: Cie Olga Mesa, Hors Champ, Fuera de Campo | Coprodução: Marseille Objectif Danse (FR), Centre Chorégraphique National de Montpellier Languedoc-Roussillon, (FR), Théâtre Pôle Sud, Estrasburgo (FR)

 

SITE

http://www.olgamesa.eu/

VÍDEO

 

SOBRE A OCUPAÇÃO

Ocupação na EAV Parque Lage com instalações, performances, espetáculo, música, lançamento de livro, exibição de documentário e encontro de ideias.

Em parceria com o FRAC Lorraine e a Escola de Artes Visuais, o TEMPO_FESTIVAL apresenta a coreógrafa Olga Mesa, o artista plástico Francisco Ruiz e a recriação de obras da coleção 49 NORD 6 EST.

SOBRE O 49 NORD 6 EST – FRAC Lorraine

O Fundo Regional de Arte Contemporânea de Lorraine não se caracteriza como um centro cultural ou museu e sim um espaço vivo de diálogo, intercambio e criação. Sua coleção questiona os limites da política patrimonial e a efemeridade da Arte ao optar na compra de obras protocoladas e performances que podem ser recriadas. O projeto com o FRAC LORRAINE se apresenta dentro do quadro do programa TransARTE. Iniciado pelo Instituto Francês, o programa promove a circulação e a promoção de proposições artísticas que escapam à lógica dos gêneros codificados: das artes performativas às artes visuais, do cinema à literatura… Concebido como uma etiqueta, este programa inovador, iniciado na Itália, em 2012, continua na Itália durante todo o ano de 2013 e também na América Latina e Estados Unidos.

 

SOBRE A ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE – EAV

Os artistas e professores Alexandre Dacosta, Alexandre Sá e João Modé supervisionaram alunos da EAV na recriação de obras da coleção FRAC Lorraine, a partir do Protocolos dos Autores (orientações e especificações de com recriar as obras a qualquer tempo, em qualquer lugar), numa curadoria conjunta com o FRAC Lorraine.