Amor, de André Sant’Anna, utiliza linguagem experimental e encadeia imagens do mundo em uma livre associação de substantivos, adjetivos e verbos, caracterizando uma antropofagia da globalização. A dinâmica do texto proporciona a continuidade da pesquisa da diretora Denise Milfont, que tem como eixo o encontro palavra-som, iniciada em 2004 com Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues, e apresentada pela primeira vez no Festival Cena Contemporânea.