Criado pela dramaturga Marcia Zanelatto, o projeto Rio Diversidade começa a ganhar o mundo: no dia 2 de maio, os quatro textos que compõem a primeira edição do projeto serão apresentados em uma leitura pública em Nova York, como parte da programação do Pen World Voices, um dos festivais de dramaturgia mais importantes do planeta.
Jô Bilac, Daniela Pereira de Carvalho, Joaquim Vicente e a própria Marcia assinam, respectivamente, “Flor Carnívora”, “Como Deixar de Ser”, “A Noite em Claro” e “Genderless/Um Corpo Fora da Lei”, que têm em comum a reflexão sobre questões relacionadas à diversidade sexual.
Indicado na categoria Inovação no Prêmio Shell e na categoria Especial no Prêmio APTR, o Rio Diversidade estreou em julho de 2016, ocupando diversos cômodos do Castelinho do Flamengo, no Rio de Janeiro. No início de 2017, voltou a ser apresentado na cidade, desta vez em nova configuração, formatado para palco italiano, em temporada no Teatro Sesi. Kelzy Ecard, Thadeu Mattos, Gabriela Carneiro da Cunha e Larissa Bracher [na foto] encenaram os monólogos, sob direção, respectivamente, de Renato Carrera, Cesar Augusto, Ivan Sugahara e Guilherme Leme Garcia.
Para o Pen World Voices, os textos foram traduzidos por Emily Walsh e terão as leituras dirigidas por Katherine Brook. O evento acontece no Martin E. Segal Theatre Center (Quinta Avenida, 365, Nova York), às 16h. A entrada é franca.
[foto: a atriz Larissa Bracher, por Elisa Mendes]