Depois de enveredar por obras produzidas dentro de universidades públicas brasileiras, quando surgiu, em 2012, e de investigar a relação entre espaços o privado e o público, dois anos depois, a Mostra Hífen de Pesquisa-Cena chega agora à sua terceira edição com criações, debates e processos que investigam distintos modos de produção em artes da cena. De 2 a 18 de dezembro, o projeto vai ocupar um novo espaço cultural do Rio de Janeiro, a Casa Quintal de Artes Cênicas, além do Teatro SESI e ruas do Centro.
Neste ano, a Mostra Hífen apresenta 27 ações artísticas em nove abas da programação: Curto-Circuito, Escrita-Ação, Performance, Pesquisa-Cena, Pós-Pós-Gradução, Processo-Aberto, Produção-Precária, Video-Ensaio e Video-Performance. Como nos anos anteriores, a curadoria e a direção artística são de Diogo Liberano (no centro da foto, com alguns dos envolvidos nesta edição: Gregorio Duvivier, Bianca Byington, Felipe Rocha, Renato Carrera e Rafael Faustini).
A Mostra abre na Casa Quintal de Artes Cênicas com Produção-Precária #1, uma criação inédita do diretor Viniciús Arneiro (de Os Sonhadores) criada especialmente para a Hífen a partir de uma carta escrita pela dramaturga mineira Grace Passô. Durante os três finais de semana, o ator e dramaturgo Felipe Rocha (da companhia Foguetes Maravilha) dirige e apresenta O meu Dia Embaixo d’Água, criação inédita composta com dezoito artistas durante uma oficina que está sendo realizada na Casa Quintal desde outubro.
Ainda Casa Quintal de Artes Cênicas, a atriz Bianca Byington abre o processo de uma nova peça, Sete Anos Bons, na qual dirige Gregorio Duvivier. A atriz Keli Freitas (dirigida por Aderbal Freire-Filho em Incêndios) assina sua primeira direção, da qual também é dramaturga, com Osmarina Pernambuco Não Consegue Esquecer.
Confirma a programação completa AQUI.