Algures no Tempo existe um a Deus. Em certos mo(vi)mentos da nossa existência invocamos uma entidade supostamente superior… seja lá por que razão for! Não MORRO DO ADEUS, mas em jeito de louvor a um Amor longínquo que já não me queria mais, rezei por uma gargalhada e chorei enquanto assistia ao espectáculo ‘Sua Incelença, Ricardo III’ pela Cia Clowns de Shakespeare, o qual encerrou o 2º TEMPO_FESTIVAL das Artes 2011. Pura comoção. (Des)ocupação, curiosidade (protegidamente sociológica), liBERTAção? Esperança. Afinal as águas que passam num RIO nunca são as mesmas.
Subi aos OUTROS morros pendurada por cabos sofisticados, pude ter vista lunar de um património da humanidade inusitado que jamais poderá deixar de fazer parte de mim. Eu também sou precária, favela, funk… eu não sou pacífica, eu não sou exemplo, mas também sou filha dELE!
(depoimento de um morador do Complexo do Alemão)
MoraDORES, vamos plantar um jardim nas coberturas! Ninguém vai poder reclamar que ‘não tem espaço verde’ onde tudo um dia foi paraíso. AMORES, vamos fazer teatro NAS lajes e ter os nossos deuses e diabos como espectaDORES.
luZa