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3 DISCOS DE FLEETWOOD MAC

Fleetwood Mac é uma banda de fôlego impressionante. Começaram como uma banda de blues em 1967 e depois de várias formações, atravessaram os anos setenta como uma super banda de arena e emplacaram um hit nos anos 80: “Gipsy“, talvez a música mais conhecida da banda. Mas isso é uma outra história. Vou falar de três discos lançados do meio pro final dos anos 70 que ouço sem parar e agora você também pode se esbaldar:

FLEETWOOD MAC – (1975)

Os caras já tinham quase dez anos de carreira quando lançaram esse álbum. E musicalmente, estavam dez anos a frente. É o primeiro com Stevie Nicks no vocal e Lindsey Buckingham na guitarra. Neste disco, a banda prepara o terreno para a dominação mundial. Abre com “Monday Morning”, depois “Warm Ways”, “Blue Letter” – tudo o que se pensou em pop-rock anos 80 e “Rihannon” – o refrão “will you ever win?” fica na cabeça por alguns dias – vem seguida de “Over My Head” – puro pop de rádio FM bem feito, daquelas que salvam o dia. Estas são apenas as seis primeiras músicas do disco. E quando parecia difícil pensar em algum trabalho da mesma banda com tantos hits na sequência, os caras lançam outra obra-prima: Rumours.


RUMOURS (1977)

Tudo aquilo que se ouviu no disco anterior, aqui é levado às últimas consequências. Fora os problemas internos (brigas, overdose, separações, etc.) e a demora nas gravações, quando se ouve esse disco, parece que escrever belas canções era o que unia aquelas pessoas. É o disco de “Dreams”, “Go Your Own Way” (fica a dica de um mash-up com “Si Manda” do Jorge Ben), “You Make Loving Fun”, “The Chain”. A impressão que dá é que a direção da banda ficou nas mãos das mulheres. Stevie Nicks e Chris McVie gradualmente domaram a tormenta e criaram um lugar no mundo, como todo bom artista de rock. Rumours é ao mesmo tempo doce e superficial, mas com um aperto no coração. E quando todos os sinais indicavam que a banda poderia acabar, vem o Tusk.

TUSK (1979)

Quase um “exemplo de superação” da banda entre tantos altos e baixos, construção e reconstrução, abre com uma linda balada: “Over & Over”. Considerado o disco mais caro da indústria na época, Tusk parece uma elegia aos velhos tempos. com o punk rock devastando a cena, ainda era possível fazer canções de amor naquele formato? As duas coisas. Vamos aos hits: “Sara”, “Think About Me”, “Storms” e o que parecia piada interna depois de tantas brigas: “I Know I’m Not Wrong”, “What Makes You Think You’re The One?”, “That’s Enough For Me”, “Thats All For Everyone”. Discaço.

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