Guanabara, Maracanã, Ipanema, carioca. Além de palavras de origem tupi, o que mais restou de registro da presença dos índios no Rio de Janeiro? Em 1567, a Batalha de Uruçumirim, liderada por Mem de Sá, exterminou as tribos indígenas que ali viviam. Após 450 anos, o diretor Marco André Nunes e o dramaturgo Pedro Kosovski, da Aquela Cia, pesquisaram as raízes da fundação da cidade para a concepção da peça Guanabara Canibal.
A dramaturgia de Pedro Kosovski apoia-se nessa paisagem histórica para narrar questões urgentes para atualidade e rever criticamente nosso passado e dar continuidade à investigação dramatúrgica da história da cidade do Rio de Janeiro, que teve início com o espetáculo Cara de Cavalo, sobre a extinta favela do Esqueleto, atual UERJ, nos anos 60, e teve sequência com Caranguejo Overdrive, sobre o antigo mangue que foi aterrado no final do século XIX, atual Praça XI.
Tem formação na escola de teatro O Tablado, onde é professor, e graduação em Psicologia pela PUC Rio, onde também concluiu seu mestrado e leciona na pós-graduação. Desde 2005, integra Aquela Companhia, com a qual esteve em cartaz com espetáculos como Outside, indicado aos prêmios Questão de Crítica e APTR pelo texto, Cara de Cavalo, indicado aos prêmios Shell e Questão de Crítica pelo texto, e Caranguejo Overdrive, que lhe rendeu os prêmios APTR, Cesgranrio e Shell de melhor autor do ano de 2015.
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
Endereço: Rua Humaitá, 163 – Humaitá
Telefone: (21) 2535-3846
Dia: 21 de outubro
Horário: 16h
Entrada Gratuita
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