Criado em 2008, o Teatro Inominável vem se destacando no panorama da jovem produção teatral carioca. Seus dois primeiros espetáculos, realizados de forma independente, continuam se apresentado: “Não Dois” (2009), do texto argentino “Paso de Dos” de Eduardo Pavlovsky, e Vazio é o que não falta, Miranda” (2010) a partir da obra “Esperando Godot” de Samuel Beckett. Desde seu surgimento, o Teatro Inominável investiga a produção de uma cena capaz de abarcar a inquietação característica de nossos tempos.
A estréia no 2º TEMPO_FESTIVAL é resultado do processo apresentado no 1º TEMPO. Em cena, cinco amigos se reencontram no apartamento de uma amiga em comum, dois meses após o seu suicídio. Porém, ao invés de apresentar uma geração refém da situação, o que se coloca em cena é justamente um retrato sensível de uma geração exasperada por um acerto de contas com uma realidade contraditória que a perfura e desorienta. No entanto, de que modo ultrapassar uma coisa que não admite resolução?