No dia 17 de Dezembro, às 19:30, o TEMPO recebe a visita do cosmólogo Mario Novello, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Física (CBPF) e coordenador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA), na palestra intitulada O enigma do Tempo – A revolução no modo como a ciência pensa, atualmente, o tempo. Para quem sai pela tangente quando ouve falar em Cosmologia (o que é isso, afinal de contas?), uma breve explicação: Cosmologia é a ciência que, em termos gerais, estuda a origem, o desenvolvimento e o destino do nosso Universo. A Cosmologia está hoje na linha de frente das pesquisas sobre a origem do Universo.
Novello é um cosmólogo que, por definição própria, ‘trata de tudo o que existe’. Na palestra concedida ao Festival, o cosmólogo, autor do livro A Máquina do Tempo (dentre outros), irá apresentar questões e possíveis respostas às sempre polêmicas e difíceis perguntas: O que é o TEMPO? Por que não podemos voltar ao passado? Imperdível para aqueles que estão sempre às voltas em decifrar o ENIGMA DO TEMPO.
Segue abaixo o trecho do filósofo Claudio Ulpiano sobre a abordagem de Novello para o ENIGMA DO TEMPO:
“Mário Novello é um cientista e, como tal — entre a sofisticação da matemática e as alternâncias do movimento da física, por exemplo — se apropria de curvas do tempo que violam nossas certezas, que envolvem a questão temporal: a de que um corpo só pode viajar para o futuro afastando-se do passado. À diferença do pensamento antigo, que subjugava o tempo às variáveis do movimento, existem curvas aceleradas que tornam possível a um observador que se movimente sobre elas retornar ao passado. Uma série crescente de dificuldades teóricas liberta o tempo — afirma o pensador moderno Mário Novello, com seu sonho de um Universo centrado, labirintos de luz, para uma viagem quase sem fim do espírito, em que círculos e demonstrações da matemática misturam-se com o desejo do tempo, com o desejo de tempo puro, um pouco de tempo puro.”
Quem quiser saber um pouco mais antes do encontro, pode ver o ótimo artigo de Novello no Estadão.