1º Encontro: Ocupações Artísticas e Gestão de Teatros Públicos
No cenário brasileiro, as ocupações possuem um papel fundamental na gestão dos teatros públicos. Levando isto em consideração, quais seriam as condições adequadas ao sucesso da programação artística de um teatro público? Quais são os formatos disponíveis aos criadores em suas propostas de programação? Quais outros mecanismos podem ser desenvolvidos para aproximar e conquistar novos públicos? Quais negociações e parcerias entre os setores privados e a esfera pública são necessárias ao funcionamento deste modelo? De que forma a implementação de um modelo misto, por meio das Organizações Sociais, facilita esta gestão? Estas são algumas das questões a serem debatidas neste encontro.
2º Encontro: O teatro e as barreiras culturais
Em um mundo fortemente marcado pela globalização, os bens culturais apresentam fluxos internacionais gradativamente maiores. Contudo, as artes cênicas possuem especificidades que sugerem barreiras a sua internacionalização. Como manter as suas idiossincrasias e se utilizar das suas particularidades para propor uma experiência e um diálogo com espectadores de diversas culturas, reforçando o seu caráter universal? Como os obstáculos à internacionalização de uma obra são transformados em vantagens competitivas?
3º Encontro: As práticas de negócios teatrais
O mundo atual exige que os profissionais das artes cênicas sejam, além de criativos, empreendedores, sempre na busca de práticas que garantam sucesso. Uma das formas de se alcançar este reconhecimento é por meio da troca de experiências, aprendizados, perspectivas, desafios e possibilidades. Este encontro possui precisamente este objetivo: compartilhar práticas e estratégias de negócio, a fim de sublinhar que as artes cênicas geram divisas simbólicas, culturais e econômicas.
4º Encontro: A expansão de informação e a promoção da cena no mundo global
Este encontro parte das seguintes indagações: Como as artes cênicas se manifestam em plena era da informação? Como o teatro, uma das mais ancestrais práticas da humanidade, se renova e dialoga com as novas tecnologias de comunicação e de informação? Quais são os impactos sofridos na cena em decorrência deste cenário de rápida absorção e comunicabilidade? Quais as saídas encontradas por grupos e indivíduos para expandir e promover as criações teatrais, para além dos veículos oficiais de comunicação? Como tornar as artes cênicas atrativas para um público jovem imerso em uma cultura virtual, colaborativa, multifacetada e impaciente?
5º Encontro: Festivais como plataformas de criação
De forma cada vez mais intensa, os festivais internacionais extrapolam o aspecto de “vitrine” e assumem a função de mantenedores e propositores de processos artísticos. Quais são os principais elementos a serem considerados na hora de se transformar um festival em uma plataforma de criação? Neste encontro, serão apresentados alguns exemplos bem-sucedidos de parcerias e co-produções que ilustram como os festivais se afirmam como plataforma de criação de redes e diálogos que impulsionam a produção contemporânea.
6º Encontro: Inovação e a nova geração
Os artistas recém formados em diversas escolas e universidades, além de precioso público, desempenham um papel fundamental na renovação da cena. Responsáveis pela inovação, estes jovens criadores tornam-se uma fundamental fonte de novos caminhos tanto para a criação artística quanto para a gestão cultural. Quais são os recursos necessários para potencializar as novas criações? O que pensam estes artistas emergentes e como estão organizados? Como a nova geração se coloca frente aos desafios do mercado cultural? Como valorizar o empenho de tais artistas, garantindo assim uma permanente inovação, tanto estética quanto administrativa?