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COLETIVO IMPROVISO E OS TRÂNSITOS DO TEMPO

Encerrando a programação do primeiro dia do TEMPO Festival das Artes, o Coletivo Improviso apresenta, em primeira mão, a sua nova criação com título provisório o outro (seja por um instante). Confira abaixo um pouco do TEMPO do grupo:

O TEMPO do Coletivo Improviso

Nossa história com o Coletivo Improviso não é de hoje: em 2002, a convite do Festival Riocenacontemporânea, tudo começou com uma criação coletiva, na Cinelândia, inspirada nos exercícios de composição cênica. Em 2003, o espetáculo Não Olhe Agora teve seu esboço elaborado para ser apresentado novamente no Riocenacontemporânea e o grupo, agora mais focado e com apenas 14 pessoas, se batizou de Coletivo Improviso. Desta apresentação, surgiram convites para viagens à França. Lá, Não Olhe Agora foi apresentado em diversos festivais, como: Festival Made In Brésil, no Thèatre Ferme du Buisson (Noisiel), em maio de 2004; no Festival de Aurillac, em agosto de 2004; no teatro La Filature (Mulhouse), em maio de 2005; e na Menagerie de Verre (Paris), no Festival Pazzapas (Marselha) e no teatro Le Maillon (Strasbourg), em novembro de 2005.

Era um contexto atípico na cena teatral: um elenco generoso de 14 artistas entre bailarinos, atores e músicos, reunindo nomes como Enrique Diaz, Denise Stutz, Gustavo Ciríaco, Mariana Lima e Renato Linhares, para citar alguns; um grupo que não se vê enquanto cia., mas como um Coletivo de artistas com carreiras independentes que se reúnem periodicamente para trocar experiências e experimentar juntos novas possibilidades cênicas a partir do Improviso. Sob a direção de Mariana Lima e Enrique Diaz, que também estão em cena no espetáculo, Não olhe agora costura cenas que tratam da relação entre o público e o privado, e já foi apresentado nas cidades francesas de Noisiel, Aurillac, Mulhouse, Paris, Marselha, Strasbourg, entre 2004 e 2005.

O Coletivo Improviso reúne artistas multidisciplinares que criam, pela improvisação, cenas, imagens, coreografias, textos, vídeos e os colocam em cena a partir do olhar cênico dos diretores Enrique Diaz e Mariana Lima. Estes artistas se reuniram em 2001 a fim de improvisar e treinar seus potenciais em conjunto, conduzidos pelos diretores acima. Neste encontro, eles aliavam técnicas de treinamento físico, transcendental e mental com princípios de improvisação. Esta proposta nasceu de um processo de pesquisa e intercâmbio artístico iniciado com a viagem de Enrique Diaz e Mariana Lima a Nova Iorque para um estágio com a SITI Company, companhia teatral americana que desenvolve um trabalho com as técnicas de treinamento e improvisação Suzuki Method e Viewpoints.

Categorias: Notícias. Tags: 1° TEMPO_2009, Coletivo Improviso, Enrique Diaz, Mariana Lima, Processos e Teatro.