Uma família paulista do século XVII, pai, mãe e filho adolescente habitam uma casa de taipa de pilão no povoado pobre e incipiente de São Paulo de Piratininga. É a família paulista na sua invenção e no seu teatro de memória bandeirante. O texto aborda a relação entre colonização e violência por meio do olhar do amazonense Francisco Carlos, dramaturgo e diretor teatral que vem trabalhando com o conflito entre o homem branco e o índio. Sonata Fantasma Bandeirante é um processo composto por 4 personagens. Um deles é um boneco manipulado através da técnica do Bunraku – representação teatral clássica japonesa. Os atores manipularão o boneco durante o decorrer do processo. As estéticas e linguagens do teatro Bunraku e do filme Hitler, um filme da Alemanha (expressionismo apocalíptico), de Syberberg, são referências para esse processo. Francisco Carlos assina a dramaturgia, a encenação e a direção artística do projeto.
Texto e Direção Francisco Carlos
Elenco Alessandra Negrini, Álamo Facó e Daniel Faleiros
Voz off Bete Coelho
Direção de Arte Clissia Morais
Bonequeiro-Escultor Virgílio Zago
Coordenação de Figurino Napoleão Lacerda
Direção de Som Kleber Nigro
Iluminação Vilmar Olos
Tratamento de Imagem Jô Fevereiro
Direção de Produção Rosário Dmitruk
SERVIÇO
Biblioteca Parque Estadual
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1261 – Centro
Tel.: 2332-7225
Capacidade: 152 lugares
Dia 19 de outubro
Horário: 19h
Duração: 80 minutos
Gratuito.
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