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1º TEMPO_2012: DIÁRIO CINE-GAIVOTA 2

(Cine Gaivota é o espetáculo de Daniela Amorim com dramaturgia de Emanuel Aragão que irá estreiar no 2º TEMPO_FESTIVAL 2012. Acompanhe o processo pelo diário de ensaios do TEMPO_FESTIVAL)

Sexto dia de Ensaio: 13/08
– Refazer a dramaturgia – uma nova dramaturgia
– Discutir exaustivamente o que se deseja (as escolhas e opções cênico-dramatúrgicas: personagens, cenas, haverá narrativa, história?)

– Variações Nina (Steven Dietz):
o A cena não leva a lugar nenhum – todas as cenas do Nina propoem algo e vira uma punheta
o Não desdobra o texto do Tchekhov, não há desdobramento – não é uma discussão de linguagem de fato; Esvaziamento e diminuição dos personagens
o Ela não tem estrutura

– O que é interessante em A Gaivota:
1) Como seria encontrar as lacunas de A Gaivota – e que seja uma peça independente? Mostrar a morte, o gatilho e a bala na cabeça | Um negativo que não explica as coisas, mas complica ainda mais
2) Partir do momento da morte: “a morte é sempre um traço radical na narrativa” – como é essa cena do corpo sendo visto pelos outros? Morte como nódulo de um rizoma (os lados da morte).
3) O momento da morte ativa uma evidência da vida – momento da retirada como momento deflagrador de vida.
a. Descrição de um corpo morto = descrição de um recém nascido.
b. O que é vida? Vida é ali.
c. A morte do pai de Manu
4) Os momentos de morte alteram a respiração, a vida
5) A grande questão de A Gaivota: a morte, o amor

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