“Se o tempo parasse para o descanso ele perceberia que entre os braços espaços vazios se desesperam na falta de encontro e que quando frio, à noite, nem a pressão que fazem ao corpo dão conta de esquentar. Se o tempo parasse para o descanso perceberia que os barulhos tem chegado aos ouvidos piores que os piores barulhos e que nesses dias, nem o silêncio está dando conta de acalmar. Se o tempo parasse para o descanso perceberia que do interno da cabeça ao externo dos pés, e no meio todo, cresceu como massa de bolo que transborda no forno o desejo de sair dali. Cresceu e do lado de fora a criança espera aflita. Se o tempo parasse, nossa, se parasse.”
mais sobre o tempo da Mariana no blog: http://mesmoquenaoseja.wordpress.com/