“Making something from nothing” (Criando a partir do nada) parte da premissa de que atores, bailarinos e músicos têm uma grande coleção de histórias, experiências, emoções e reações ao mundo em torno deles e contido dentro deles. Este rico material pode ser o ponto de partida para um espetáculo. Nesta residência, será desenvolvida uma linguagem teatral “do zero”, resultando na performance “A way to B” (“A até B” ou “Um jeito de ser”, em tradução livre, dada a ambiguidade do título).
Desde 1983, a coreógrafa holandesa Ria Marks integra o Orkater, grupo holandês de teatro contemporâneo que tem na música o seu principal estímulo de trabalho. Dentre os espetáculos de Ria no grupo, destacam-se as produções “Paniek in Berlijn” (1985), “Onder het Melkwoud” (1987) e “De Zoete Vijandin” (1991). Em 2003, ela interpretou o monólogo “La Voix Humaine”, dirigido por Olivier Provily. Além de suas atividades na Orkater, Ria trabalha como professora na Escola de Teatro Amsterdã.
A coreógrafa, em geral, realiza o seu trabalho em parceria com Tito Tiel Groenestege. Merece destaque “False Waltz” e “Deafening Silence”. A parceria já arrancou elogios da crítica internacional, como o comentário de um jornalista russo, para quem trata-se de “Um teatro novo e diferente. Um espectáculo que é certo em todos os sentidos. Belo em sua simplicidade, épico, apesar da ausência de palavras, e maravilhosamente bem executado”.
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